Nas culturas egípcia, babilônica,
assíria e judaica, atribuíam-se certas doenças
e calamidades naturais à ação dos demônios.
Para afastá-los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo.
A cultura ocidental recebeu essas idéias através
da Bíblia e do cristianismo primitivo.
No cristianismo, exorcismo (do grego exorkismós,
"ato de fazer jurar", pelo latim exorcismu)
é a cerimônia que visa esconjurar os espíritos
maus, forçando-os a deixar os corpos possessos ou
dominar sua influência sobre pessoas, objetos, situações
ou lugares. Quando objetiva a expulsão de demônios,
chama-se Exorcismo Solene e deve fazer-se de acordo com
fórmulas consagradas, que incluem aspersão
de água benta, imposição das mãos,
conjurações, sinais da cruz, recitação
de orações, salmos, cânticos, etc. Além
disso, o ritual católico do exorcismo pode ser executado
por sacerdotes somente quando são expressamente autorizados
por bispos.
Possessões
Possessão é o estado ou condição
em que o corpo e (ou) a mente de um indivíduo são
supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um
ser, força, ou divindade) que lhes é externa, ou
que não se manifesta habitualmente nas atividades da vida
diária.
A possessão, considerada como experiência
de natureza psicológica e social, pode ser verificada individual
ou coletivamente, e ter caráter inesperado, ou estar submetida
a algum tipo de controle ritual; em diversas sociedades e culturas,
figura como episódio ou experiência central da vida
religiosa. Podemos dividir, genericamente, as formas de possessão
em quatro categorias.
Encosto
O espírito fica próximo à
pessoa, mas a influência é pequena. Neste caso, banhos
de água e sal ou orações como o Pai-Nosso
ou o Credo, afastam este espírito inferior. Geralmente
estes espíritos são de pessoas que desencarnaram
e pertencem à família do possuído.
Espírito
opressivo
O espírito tem a capacidade de "vampirizar"
a energia do indivíduo. Os efeitos são sentidos
como um cansaço ou vontade de chorar que podem cessar de
um momento para outro. Indica-se neste caso, que se utilize um
saquinho de cor vermelha, sempre junto ao corpo para neutralizar
a presença deste espírito. Também os banho
de água com sal, são benéficos neste caso.
A leitura do salmo 23 é o mais indicado contra o espírito
opressivo.
Obsessão
O espírito consegue ficar de maneira tão
dominante no corpo astral do indivíduo que pode até
mesmo mudar o modo de falar e fazer coisas que normalmente não
faria no dia-a-dia. Chega até mesmo a não reconhecer
parentes e pessoas próximas de seu convívio. É
bom frisar que aqui no Brasil de acordo com o espiritismo ou nas
religiões afro-brasileiras como a umbanda e candomblé,
existem os fenômenos de possessão de espíritos
doutrinadores e iluminados, trazendo ao médium apenas benefícios.
Possessão
demoníaca
Neste caso, o espírito toma o corpo da pessoa,
fazendo com que ocorram até fenômenos de "poltergeist"
(conjunto de fenômenos produzidos espontaneamente, que consiste
em ruídos e deslocamento de objetos, podendo ter duração
indeterminada).
Exorcismos
na Bíblia
O
Antigo Testamento, embora reconheça a atuação
do demônio a partir da tentação e da queda
de Adão no paraíso, praticamente não alude
a uma ação maléfica direta do diabo sobre
os homens.
Foi no judaísmo antigo que se atribuíram
ao demônio intervenções muito concretas na
vida cotidiana. O Livro de Tobias (século II a.C.),
de influência assíria, narra um exorcismo praticado
mediante a oração e utilização das
vísceras de um peixe.
No Novo Testamento, que não apresenta modificações
essenciais no que se refere ao exorcismo, o Evangelho de Marcos
é o que insiste de maneira mais realista nos exorcismos
praticados por Jesus e por seus discípulos. Em certos casos,
trata-se de expulsar o demônio do corpo de possessos ou
lunáticos. Em outros, da cura de enfermidades atribuídas
à ação do demônio. Os evangelistas
se servem dessas vigorosas ilustrações para demonstrar
a vitória de Jesus sobre Satanás e também
para mostrar como seu povo se libertou do pecado. "Chegou
o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe
será expulso" (João - 12:31). Esses milagres
seriam um sinal da instauração do reino de Deus.
"Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito
de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós"
(Mt - 12:28).
Exorcismos
na história da Igreja
As curas e os exorcismos foram comuns na igreja
primitiva. Com o reconhecimento oficial da Igreja sob o imperador
Constantino, os exorcismos carismáticos, realizados informalmente
por qualquer cristão, deram lugar à institucionalização
da função do exorcista. O Rituale
Romanum reuniu mais tarde, diversos ritos de exorcismos
para situações variadas. Também as igrejas
reformadas estabeleceram tais ritos.
O racionalismo do século XVIII conseguiu
explicar muitos mistérios supostamente sobre-humanos, o
que também sucedeu, de modo ainda mais intenso, com a descoberta
do hipnotismo e da psicologia profunda no século XIX. A
Igreja Católica, como também algumas denominações
protestantes, admite os exorcismos ordinários, contidos
no rito do batismo, como símbolo da libertação
do pecado e do poder do demônio. Pratica-se o exorcismo
ordinário na bênção da água
batismal e na sagração dos santos óleos.
Os exorcismos solenes, que têm por objetivo expulsar o demônio
do corpo de um possuído, são práticas raríssimas
e só confiadas, mediante permissão episcopal, à
sacerdotes muito experientes.
O
exorcismo católico inicia-se com a expressão latina
"Adjure te, spiritus nequissime, per Deum omnipotentem"
(eu te ordeno, espírito maligno, pelo Deus Todo-Poderoso).
O processo pode ser longo e extenuante, chegando a se estender
por vários dias. A possessão está associada
ao mal. O processo de libertação é feito
de forma dramática e violenta. Os exorcistas recorrem as
preces, água-benta, defumadores, essências de rosas
e arruda. O sal que é associado à pureza espiritual
também é utilizado.
Porém, o cristianismo deste século
tem uma atitude dividida em relação ao exorcismo.
Por um lado, mantém distância de sua prática,
atuando mais próximos a psiquiatras e médicos e
autorizando estudos para esclarecer este fenômeno. Mesmo
assim, a Igreja oculta os casos confirmados de possessão
a prática dos rituais de expulsão. Ainda, o Papa
João Paulo II declarou ter aplicado o exorcismo sob uma
jovem, em 1982.
Um relatório sobre exorcismo foi compilado
pela Igreja da Inglaterra, em 1972, por uma comissão que
incluía represen- tantes católicos e um consultor
psiquiatra. Apesar de pretender desbancar as possessões,
acabou fortalecendo esta idéia quando relacionada à
possessão de lugares: "a interferência demoníaca...
é comum em lugares não consagrados... assim como
em conexão com sessões espíritas".
Porém, este relatório considera exorcismos
de pessoas extremamente duvidosos. À luz da Igreja moderna,
aqueles que se julgarem possuídos, devem, prioritariamente,
procurar a ajuda de um médico ou psicólogo. Recorrer
a um sacerdote cristão é considerado último
recurso.
O padre Gabrielle Amorth, diz ter realizado aproximadamente
50.000 exorcismos mas considera que somente 84 foram possessões
autênticas. O sacerdote diz que os sintomas incluem força
física sobre-humana, xenoglossia (a fala espontânea
em língua que não foi previamente aprendida) e revelações
de segredos sobre as pessoas.
O cânone dominicano Walker, de Brighton,
que coordena o Grupo de Estudos do Exorcismo Cristão, lembra
de somente sete casos genuínos durante sua vida religiosa:
"Normalmente, tudo que é preciso são conselhos
e rezas".
O demônio
e o exorcismo nas religiões
Católicos
Satanás, líder da rebelião
dos anjos contra
Deus, é a encarnação do mal que existirá
até o fim dos tempos e contra o qual os cristãos
devem estar sempre vigilantes. Há sinais que distinguem
os endemoninhados, mas a Igreja recomenda que se recorra à
avaliação de psiquiatras para evitar confusões
com casos de histeria e esquizofrenia.
Anglicanos
O demônio pode ser combatido em orações,
hinos e leituras da Bíblia, mas não existe uma cerimônia
específica. Os casos de exorcismo são muito raros.
Quando ocorrem, o possuído é "tratado"
num grupo de orações, que lhe recomenda jejum, abstinência
sexual e adoração a Deus.
Judeus
A literatura rabínica clássica não
prevê a existência do demônio, por isso a religião
não reconhece rituais de exorcismo. Nos séculos
XVI e XVII, surgiu a figura do dibuk, espírito
perverso que podia ser expulso em ritos de oração.
Para a maioria dos judeus, é considerado apenas folclore.
Evangélicos
neopentecostais
Todos os males são causados pelo demônio.
Há tipos de possessão que estragam a vida amorosa,
provocam miséria, perturbam a família. Nos cultos,
os endemoninhados são conduzidos ao altar. O pastor grita
com Satanás e exige que abandone o corpo em nome de Jesus.
Nas culturas egípcia, babilônica,
assíria e judaica, atribuíam-se certas doenças
e calamidades naturais à ação dos demônios.
Para afastá-los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo.
A cultura ocidental recebeu essas idéias através
da Bíblia e do cristianismo primitivo.
No cristianismo, exorcismo (do grego exorkismós,
"ato de fazer jurar", pelo latim exorcismu)
é a cerimônia que visa esconjurar os espíritos
maus, forçando-os a deixar os corpos possessos ou
dominar sua influência sobre pessoas, objetos, situações
ou lugares. Quando objetiva a expulsão de demônios,
chama-se Exorcismo Solene e deve fazer-se de acordo com
fórmulas consagradas, que incluem aspersão
de água benta, imposição das mãos,
conjurações, sinais da cruz, recitação
de orações, salmos, cânticos, etc. Além
disso, o ritual católico do exorcismo pode ser executado
por sacerdotes somente quando são expressamente autorizados
por bispos.
Possessões
Possessão é o estado ou condição
em que o corpo e (ou) a mente de um indivíduo são
supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um
ser, força, ou divindade) que lhes é externa, ou
que não se manifesta habitualmente nas atividades da vida
diária.
A possessão, considerada como experiência
de natureza psicológica e social, pode ser verificada individual
ou coletivamente, e ter caráter inesperado, ou estar submetida
a algum tipo de controle ritual; em diversas sociedades e culturas,
figura como episódio ou experiência central da vida
religiosa. Podemos dividir, genericamente, as formas de possessão
em quatro categorias.
Encosto
O espírito fica próximo à
pessoa, mas a influência é pequena. Neste caso, banhos
de água e sal ou orações como o Pai-Nosso
ou o Credo, afastam este espírito inferior. Geralmente
estes espíritos são de pessoas que desencarnaram
e pertencem à família do possuído.
Espírito
opressivo
O espírito tem a capacidade de "vampirizar"
a energia do indivíduo. Os efeitos são sentidos
como um cansaço ou vontade de chorar que podem cessar de
um momento para outro. Indica-se neste caso, que se utilize um
saquinho de cor vermelha, sempre junto ao corpo para neutralizar
a presença deste espírito. Também os banho
de água com sal, são benéficos neste caso.
A leitura do salmo 23 é o mais indicado contra o espírito
opressivo.
Obsessão
O espírito consegue ficar de maneira tão
dominante no corpo astral do indivíduo que pode até
mesmo mudar o modo de falar e fazer coisas que normalmente não
faria no dia-a-dia. Chega até mesmo a não reconhecer
parentes e pessoas próximas de seu convívio. É
bom frisar que aqui no Brasil de acordo com o espiritismo ou nas
religiões afro-brasileiras como a umbanda e candomblé,
existem os fenômenos de possessão de espíritos
doutrinadores e iluminados, trazendo ao médium apenas benefícios.
Possessão
demoníaca
Neste caso, o espírito toma o corpo da pessoa,
fazendo com que ocorram até fenômenos de "poltergeist"
(conjunto de fenômenos produzidos espontaneamente, que consiste
em ruídos e deslocamento de objetos, podendo ter duração
indeterminada).
Exorcismos
na Bíblia
O
Antigo Testamento, embora reconheça a atuação
do demônio a partir da tentação e da queda
de Adão no paraíso, praticamente não alude
a uma ação maléfica direta do diabo sobre
os homens.
Foi no judaísmo antigo que se atribuíram
ao demônio intervenções muito concretas na
vida cotidiana. O Livro de Tobias (século II a.C.),
de influência assíria, narra um exorcismo praticado
mediante a oração e utilização das
vísceras de um peixe.
No Novo Testamento, que não apresenta modificações
essenciais no que se refere ao exorcismo, o Evangelho de Marcos
é o que insiste de maneira mais realista nos exorcismos
praticados por Jesus e por seus discípulos. Em certos casos,
trata-se de expulsar o demônio do corpo de possessos ou
lunáticos. Em outros, da cura de enfermidades atribuídas
à ação do demônio. Os evangelistas
se servem dessas vigorosas ilustrações para demonstrar
a vitória de Jesus sobre Satanás e também
para mostrar como seu povo se libertou do pecado. "Chegou
o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe
será expulso" (João - 12:31). Esses milagres
seriam um sinal da instauração do reino de Deus.
"Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito
de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós"
(Mt - 12:28).
Exorcismos
na história da Igreja
As curas e os exorcismos foram comuns na igreja
primitiva. Com o reconhecimento oficial da Igreja sob o imperador
Constantino, os exorcismos carismáticos, realizados informalmente
por qualquer cristão, deram lugar à institucionalização
da função do exorcista. O Rituale
Romanum reuniu mais tarde, diversos ritos de exorcismos
para situações variadas. Também as igrejas
reformadas estabeleceram tais ritos.
O racionalismo do século XVIII conseguiu
explicar muitos mistérios supostamente sobre-humanos, o
que também sucedeu, de modo ainda mais intenso, com a descoberta
do hipnotismo e da psicologia profunda no século XIX. A
Igreja Católica, como também algumas denominações
protestantes, admite os exorcismos ordinários, contidos
no rito do batismo, como símbolo da libertação
do pecado e do poder do demônio. Pratica-se o exorcismo
ordinário na bênção da água
batismal e na sagração dos santos óleos.
Os exorcismos solenes, que têm por objetivo expulsar o demônio
do corpo de um possuído, são práticas raríssimas
e só confiadas, mediante permissão episcopal, à
sacerdotes muito experientes.
O
exorcismo católico inicia-se com a expressão latina
"Adjure te, spiritus nequissime, per Deum omnipotentem"
(eu te ordeno, espírito maligno, pelo Deus Todo-Poderoso).
O processo pode ser longo e extenuante, chegando a se estender
por vários dias. A possessão está associada
ao mal. O processo de libertação é feito
de forma dramática e violenta. Os exorcistas recorrem as
preces, água-benta, defumadores, essências de rosas
e arruda. O sal que é associado à pureza espiritual
também é utilizado.
Porém, o cristianismo deste século
tem uma atitude dividida em relação ao exorcismo.
Por um lado, mantém distância de sua prática,
atuando mais próximos a psiquiatras e médicos e
autorizando estudos para esclarecer este fenômeno. Mesmo
assim, a Igreja oculta os casos confirmados de possessão
a prática dos rituais de expulsão. Ainda, o Papa
João Paulo II declarou ter aplicado o exorcismo sob uma
jovem, em 1982.
Um relatório sobre exorcismo foi compilado
pela Igreja da Inglaterra, em 1972, por uma comissão que
incluía represen- tantes católicos e um consultor
psiquiatra. Apesar de pretender desbancar as possessões,
acabou fortalecendo esta idéia quando relacionada à
possessão de lugares: "a interferência demoníaca...
é comum em lugares não consagrados... assim como
em conexão com sessões espíritas".
Porém, este relatório considera exorcismos
de pessoas extremamente duvidosos. À luz da Igreja moderna,
aqueles que se julgarem possuídos, devem, prioritariamente,
procurar a ajuda de um médico ou psicólogo. Recorrer
a um sacerdote cristão é considerado último
recurso.
O padre Gabrielle Amorth, diz ter realizado aproximadamente
50.000 exorcismos mas considera que somente 84 foram possessões
autênticas. O sacerdote diz que os sintomas incluem força
física sobre-humana, xenoglossia (a fala espontânea
em língua que não foi previamente aprendida) e revelações
de segredos sobre as pessoas.
O cânone dominicano Walker, de Brighton,
que coordena o Grupo de Estudos do Exorcismo Cristão, lembra
de somente sete casos genuínos durante sua vida religiosa:
"Normalmente, tudo que é preciso são conselhos
e rezas".
O demônio
e o exorcismo nas religiões
Católicos
Satanás, líder da rebelião
dos anjos contra
Deus, é a encarnação do mal que existirá
até o fim dos tempos e contra o qual os cristãos
devem estar sempre vigilantes. Há sinais que distinguem
os endemoninhados, mas a Igreja recomenda que se recorra à
avaliação de psiquiatras para evitar confusões
com casos de histeria e esquizofrenia.
Anglicanos
O demônio pode ser combatido em orações,
hinos e leituras da Bíblia, mas não existe uma cerimônia
específica. Os casos de exorcismo são muito raros.
Quando ocorrem, o possuído é "tratado"
num grupo de orações, que lhe recomenda jejum, abstinência
sexual e adoração a Deus.
Judeus
A literatura rabínica clássica não
prevê a existência do demônio, por isso a religião
não reconhece rituais de exorcismo. Nos séculos
XVI e XVII, surgiu a figura do dibuk, espírito
perverso que podia ser expulso em ritos de oração.
Para a maioria dos judeus, é considerado apenas folclore.
Evangélicos
neopentecostais
Todos os males são causados pelo demônio.
Há tipos de possessão que estragam a vida amorosa,
provocam miséria, perturbam a família. Nos cultos,
os endemoninhados são conduzidos ao altar. O pastor grita
com Satanás e exige que abandone o corpo em nome de Jesus.
(Fonte: Revista Época)
ORAÇÃO EM LATIM
EXORCISMUS
Regna terrae, cantate deo, psállite dómino, tribuite virtutem deo
Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis
incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta
diabolica, in nomine et virtute Domini Nostri Jesu + Christi, eradicare
et effugare a Dei Ecclesia, ab animabus ad imaginem Dei conditis ac
pretioso divini Agni sanguine redemptis + . Non ultra audeas, serpens
callidissime, decipere humanum genus, Dei Ecclesiam persequi, ac Dei
electos excutere et cribrare sicut triticum + . Imperat tibi Deus
altissimus + , cui in magna tua superbia te similem haberi adhuc
præsumis; qui omnes homines vult salvos fieri et ad agnitionem veritaris
venire. Imperat tibi Deus Pater + ; imperat tibi Deus Filius + ;
imperat tibi Deus Spiritus Sanctus + . Imperat tibi majestas Christi,
æternum Dei Verbum, caro factum + , qui pro salute generis nostri tua
invidia perditi, humiliavit semetipsum facfus hobediens usque ad mortem;
qui Ecclesiam suam ædificavit supra firmam petram, et portas inferi
adversus eam nunquam esse prævalituras edixit, cum ea ipse permansurus
omnibus diebus usque ad consummationem sæculi. Imperat tibi sacramentum
Crucis + , omniumque christianæ fidei Mysteriorum virtus +. Imperat tibi
excelsa Dei Genitrix Virgo Maria + , quæ superbissimum caput tuum a
primo instanti immaculatæ suæ conceptionis in sua humilitate contrivit.
Imperat tibi fides sanctorum Apostolorum Petri et Pauli, et ceterorum
Apostolorum + . Imperat tibi Martyrum sanguis, ac pia Sanctorum et
Sanctarum omnium intercessio +.
Ergo, draco maledicte et omnis legio diabolica, adjuramus te per Deum +
vivum, per Deum + verum, per Deum + sanctum, per Deum qui sic dilexit
mundum, ut Filium suum unigenitum daret, ut omnes qui credit in eum non
pereat, sed habeat vitam æternam: cessa decipere humanas creaturas,
eisque æternæ perditionìs venenum propinare: desine Ecclesiæ nocere, et
ejus libertati laqueos injicere. Vade, satana, inventor et magister
omnis fallaciæ, hostis humanæ salutis. Da locum Christo, in quo nihil
invenisti de operibus tuis; da locum Ecclesiæ uni, sanctæ, catholicæ, et
apostolicæ, quam Christus ipse acquisivit sanguine suo. Humiliare sub
potenti manu Dei; contremisce et effuge, invocato a nobis sancto et
terribili nomine Jesu, quem inferi tremunt, cui Virtutes cælorum et
Potestates et Dominationes subjectæ sunt; quem Cherubim et Seraphim
indefessis vocibus laudant, dicentes: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dominus
Deus Sabaoth.
V. Domine, exaudi orationem meam.
R. Et clamor meus ad te veniat.
[si fuerit saltem diaconus subjungat V. Dominus vobiscum.
R. Et cum spiritu tuo.]
Oremus.
Deus caeli, Deus terræ, Deus Angelorum, Deus Archangelorum, Deus
Patriarcharum, Deus Prophetarum, Deus Apostolorum, Deus Martyrum, Deus
Confessorum, Deus Virginum, Deus qui potestatem habes donare vitam post
mortem, requiem post laborem; quia non est Deus præter te, nec esse
potest nisi tu creator omnium visibilium et invisibilium, cujus regni
non erit finis: humiIiter majestati gloriæ tuæ supplicamus, ut ab omni
infernalium spirituum potestate, laqueo, deceptione et nequitia nos
potenter liberare, et incolumes custodire digneris. Per Christum Dominum
nostrum. Amen.
Ab insidiis diaboli, libera nos, Domine.
Ut Ecclesiam tuam secura tibi facias libertate servire, te rogamus, audi nos.
Ut inimicos sanctæ Ecclesiæ humiliare digneris, te rogamus audi nos.
Et aspergatur locus aqua benedicta.
ORAÇÃO EM PORTUGUÊS
À presença do Senhor, Nós dirigimos.
Reinos da terra , Cante a Deus , cantar -vos ao Senhor , atribuam a
virtude de Deus , Esconjuro-vos , todo o espírito impuro, todo poder
satânico, cada incursão do adversário infernal , cada legião, toda
congregação e seita diabólica , em nome e pelo poder de Nosso Senhor
Jesus Cristo , para erradicar e extinguir da Igreja de Deus, a imagem de
Deus e redimido pelo precioso das almas redimidas pelo sangue do
Cordeiro de Deus +. Já não se atreva , astúcia da serpente, a enganar o
gênero humano, perseguir a Igreja , atormentar aos eleitos por Deus e
peneirá -los como trigo + . O Altíssimo Deus ordena que você , Aquele a
quem , na tua grande insolência , ainda afirmam ser , que deseja que
todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade .
Deus, o Pai ordena que você , +, + Deus Filho ordena que você ; + Deus o
Espírito Santo te ordena . Os comandos , a majestade do Cristo, o Verbo
eterno de Deus, se fez carne + Ele, para nos salvar, superando a
maldade que entrou no mundo através de sua inveja, humilhou-se obediente
até a morte, que construiu a Sua Igreja sobre a rocha firme, e as
portas do inferno nunca prevalecerão contra ela - afirmou ele - todos os
dias até a consumação do mundo. Sacramento da Cruz comanda você , +, +
poder dos mistérios da fé cristã . Os altos de Virgem Maria , Mãe de
Deus ordena que você , +, sua cabeça orgulhosa em sua humildade esmagou
desde o primeiro instante da sua Imaculada Conceição . A fé dos Santos
Apóstolos Pedro e Paulo, e do resto dos Apóstolos + . Te Ordena o sangue
dos Mártires e a intercessão piedosa de todos os Santos e o + .
Portanto , dragão amaldiçoado e toda legião diabólica , nós te
conjuramos pelo + Deus vivo, pelo verdadeiro + Deus , pelo Deus santo ,
pelo Deus que amou o mundo , que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a a vida eterna : Cessa
de enganar as criaturas humanas , e de dar -lhes o veneno da condenação
eterna : deixai de prejudicar a Igreja, dificultando sua liberdade para
se salvar. Vá embora , Satanás , inventor e mestre de todas as mentiras,
inimigo da salvação do homem . Dê lugar a Cristo , em quem ele não
encontrou nada das obras de seu próprio lugar, em seguida, dar lugar à
Una, Santa, Católica e Apostólica , que o próprio Cristo adquiriu com
seu próprio sangue. Humilha-te sob a poderosa mão de Deus, treme e foge
quando invocarmos o Santo e terrível Nome de Jesus , o que faz tremer o
inferno , para o qual as Virtudes , Poderes e Dominações do Céu estão
humildemente submetidos , este Nome que os Querubins e Serafins,
louvamos incessantemente repetindo : Santo, Santo, Santo é o Senhor ,
Deus do Universo.
V. Senhor, escutai a nossa prece . R. E chegue até vós o nosso clamor
. [ Se houver um Diácono, este deve dar a benção. R. E com o seu
espírito. ]
Oremos.
O Deus do céu , o Deus de terra, Deus dos Anjos, Deus dos Arcanjos ,
Deus dos Patriarcas , Deus dos Profetas , Deus dos Apóstolos , Deus dos
Mártires, Deus dos confessores , Deus das Virgens, Deus que tem poder
para conceder a vida após a morte e descanso depois do trabalho, porque
não há outro Deus além de Ti, e nenhum outro pode ser o Criador de todas
as coisas visíveis e invisíveis , de cujo reinado não terá fim :
humildemente na presença da majestade de tua glória, nós oramos, a fim
de que vos digneis libertar-nos dos espíritos malignos , das suas
ciladas , sua decepção e libertar-nos com o teu poder de sua maldade e
de sua fúria. Por Cristo , nosso Senhor. Amem .
Das ciladas do demônio, livrai-nos, Senhor. Que a Tua Igreja possa
servir -Te em paz e liberdade, nós te pedimos, ouvi-nos. Humildemente
vos pedimos, livrai-nos dos inimigos da Santa Igreja , nós Vos
suplicamos,ouvi-nos Senhor.
Asperge-se com água benta .
Nenhum comentário:
Postar um comentário